Consumo Consciente

Atualmente o consumo faz parte do cotidiano da maioria da população, que busca seguir um padrão de estética estabelecido pela mídia, não tendo só como preocupação o físico mas também a nossa segunda pele. Em comercias de produtos, com pessoas famosas e bonitas, ficamos maravilhados e compramos porque normalmente,queremos nos parecer com essas pessoas, ou as vezes somente para pertencer á esse mundo de beleza, que nao só aparece em propagandas mas também em programas como o superbonita e o mundofashion, onde só se vê moda sendo ditada e cultuada, influenciando nao só quem trabalha com isso, mas também toda a população, será que isso está certo? não deveriamos usar uma segunda pele que fosse compatível com a nossa identidade? com quem somos? Bom ... Dever, deveriamos, mas não é o que acontece. Cada vez mais cada um se torna um simples cabide onde roupas ficam penduradas, pois muitas vezes estas nao revelam quem somos. 'Sair' desse padrão imposto pela mídia não é nada fácil! principalmente porque para tirar tal padrão da moda, é necessário outra propaganda para permanecer em seu lugar, entendem? portanto, vamos dizer que colocariamos: mídia x mídia ! uma vez que um produto é tirado das tv's , imediatamente, um outro produto tão 'impressionante' como o antigo passa a ser publicado, e assim desejado como todos os outros.

Muitas vezes compramos mais do que realmente necessitamos, pois esse é o real proposito da propaganda.Desde as primeiras, o objetivo é o mesmo: fazer o consumidor comprar o produto anunciado, despertar o desejo, ou fazer com que o consumidor sinta , uma "falsa" necessidade de adquir este, induzí-lo a comprar e comprar sem parar.Ou seja, muitas vezes não somos livres para comprar o que realmente queremos, somos induzidos a comprar aquilo que a moda dita.

Um dos produtos que cada vez mais vem cresecendo no mercado é o shampoo, pois o cabelo é cada vez mais valorizado, sendo tambem um dos componentes desse padrão de estética que vem sendo criado, cabelos sedosos e lisos são a preferência, as marcas das mais diversas criam modelos e modelos diferentes de shampoo: com sal, sem sal, para cabelos ondulados, lisos, crespos, oliosos, secos... E por aí vai: o que nas prateleiras e propagandas funcionam muito bem, na prática, apresentam diferenças entre um e outro muitas vezes imperceptíveis, o que significa que cada modelo de shampoo diferente serve para atrair a todos os consumidores, e nao para realmente trazer resultados significativos diferentes dos outros shampoos já criados.

Porém, em meio a esse consumismo, raramente as pessoas param para pensar qual o impacto que a extração da matéria prima que é utilizada para a confecção desse produto irá causar, qual a procedência dessa matéria prima e além disso quais as consequências do descarte dessa substância no meio ambiente. Só pensam no resultado positivo que este produto irá trazer para sua aparência.

O shampoo é produzido a partir de uma mistura de elementos químicos (água destilada, sulfate do laureth do sodium, sulfate do laurel do sodium, betaine do cocamidopropyl, cloreto de sodium, cocamide DEA, extrato herbal, inositol, panthenol, cystine, cysteine, methionine, biotin, ácido citric, fragrância, methylchlorisothiazolinone, methylisothiazolinone, D & vermelho de C # 33 e FD & C #5 amarelo), que a maior parte da população não tem nem ideia do que seja e dos efeitos que estes provacam em seus cabelos e na natureza com o descarte.

O que através de pesquisas se sabe é que apesar de não se esperar que o shampoo provoque efeitos ambientais adversos, a eliminação da embalagem de modo incorreto acaba por poluir o meio ambiente, sem falar da espuma que dos nossos cabelos vai para o ralo, do ralo para o esgoto e do esgoto para os rios, matando os seres vivos que habitam esse ambiente,quando isso poderia ser evitado: focando o funcionamento do saneamento básico(servico que deve ser prestado pelo estado), para que os elementos quimicos do shampoo sejam filtrados, não prejudicando assim os rios...Para que esse descarte da embalagem nao seja feito de forma incorreta, cada um deve fazer a sua parte, por ser uma embalegem de plástico essa é retornável, ou seja, se cada um separ tal embalagem no seu lixinho reciclável, para ser reutilizada, estará contribuindo bastante com o meio ambiente.

... Além disso, não podemos esquecer dos produtos que são testados em animais ( que podem machucá-los ou até matá-los ), shampoos que possuem bastante química e vão para os rios, tudo isso pode acabar, não acham? Se a mídia é quem causa TUDO isso, se é ela o problema de tudo, por que não mudá-la apenas, já que não podemos colocar um fim nela...? Bom, talvez isso possa ser uma solução na qual podemos citar e pensar a respeito...

Para que tudo funcione bem o importante é existir um equilíbrio. Cada um deve fazer a sua parte, e o melhor é ter um consumo consciênte (não deixar de comprar,e sim saber a hora certa para isso).

Mas você deve estar se perguntando: o que é um consumo consciênte? aqui vai uma aulinha:

Pense rápido:

o que é consumo? A palavra é bem conhecida de todos e, seguramente, tem algum significado para você. Consumir implica em um processo de seis etapas que, normalmente, realizamos de modo automático e, mais ainda, muitas vezes impulsivo.

O mais comum é as pessoas associarem consumo a compras, o que está correto, mas incompleto, pois não engloba todo o sentido do verbo.

A compra é apenas uma etapa do consumo. Antes dela, temos que decidir o que consumir, por que consumir, como consumir e de quem consumir. Depois de refletir a respeito desses pontos é que partimos para a compra. E após a compra, existe o uso e o descarte do que foi adquirido.

CONSUMO CONSCIENTE

É consumir diferente: tendo no consumo um instrumento de bem estar e não fim em si mesmo

É consumir solidariamente: buscando os impactos positivos do consumo para o bem estar da sociedade e do meio ambiente

É consumir sustentavelmente: deixando um mundo melhor para as próximas gerações

-E ai... pronto para ser mais consciente e fazer a sua parte para melhorar o meio ambiente?

O mundo conta com VOCÊ!

Barbara

Carolina

Raphaela

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